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Questões (II)

“Agora e Irrepetível (juventude em marcha)”, foi o título dado à exposição dos alunos finalistas de 2015, na área do design de comunicação da faculdade de belas-artes de Lisboa.

Quando eu entrei em contacto com a divulgação/publicidade da exposição, não consegui perceber qual seria a pertinência do nome e dos motivos de escolhas gráficas, entre outras coisas. Quando me dirigi à exposição, percebi um pouco melhor o tema, também porque eu frequento o mesmo “programa” que está exposto na exposição.

Na altura não tirei muitas conclusões e ainda agora, passado tanto tempo, é difícil reflectir e ter uma opinião. Não consigo criticar algo que não conheço, algo que não domino. Como dizer algo sobre o que não conhecemos? Não sei, às vezes um dos maiores medos é dizer não sei. Mas eu não sabia.

Por essa mesma razão fui à procura de me informar sobre isso.

Acho bastante interessante o tema, eles abordaram questões que são pertinentes a muitos jovens, a estudantes principalmente.

Contudo, eu acho que, mesmo que eles tenham, ou não, arranjado uma solução de expor e explorar essas questões, elas continuam sem resposta.

Isto quer dizer, se queremos ser uma juventude em marcha e informada, activa na sociedade, qual será a melhor maneira de o demonstrar?

Uma exposição? Sim e não. Temos de ter sempre um ponto de partida, mas isso não chega. A juventude em marcha não devia acabar em “quatro paredes”, devia?

Não devíamos nós fazer algo maior? Construir algo, não porque “tem de ser”, mas por querermos? Não devíamo-nos juntar, discutir assuntos e ter acções imediatas? Por muito premeditadas que sejam? Não devíamos unir-nos mais?

O agora é irrepetível, mas o agora devia ser reproduzido de maneira a não ser esquecido, a juventude em marcha devia ter uma voz mais activa, fazer algo imemorável, irrepetível, mas sempre, no agora sempre e não no agora de ontem.


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